Grupo Hibridus estreia a obra coreográfica ADEÓ no teatro Zélia Olguin para comemorar seus 20 anos de história.

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Nós próximos dias 31de maio e 1 de junho grupo Hibridus Dança, de Ipatinga, estreia sua mais nova obra coreográfica, ADEÓ. A obra é uma peça que celebra os vinte anos de existência do grupo e foi construída sobre os diversos chãos que compõem esta história.

As apresentações acontecem no Teatro Zélia Olguin, bairro Cariru sendo dia 31 de maio, quarta-feira às 20h e no dia 01 de junho duas sessões, a primeira às 19h e a última às 21h. Os ingressos são gratuitos e para retirada basta acessar o Sympla e escolher a sessão de sua preferência. A classificação etária é livre.

ADEÓ

O título da peça ADEÓ faz referência a uma canção do álbum “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento “A de Ó” presente desde as apresentações do Grucon – Grupo de União e Consciência Negra, do qual os integrantes do grupo fizeram parte e onde se originou o que é hoje o Hibridus Dança. Daí a peça se torna uma homenagem ao compositor mineiro que, recentemente, completou 50 anos de carreira. Em iorubá, “A de ó” significa “voltaremos a nos encontrar”, Ade” quer dizer “coroa” e “Ó” significa “ela/ele”, podendo expressar “você voltará a usar sua coroa”, no sentido de voltar a ocupar uma posição de potência ou prestígio.

A criação é atravessada por referências mineiras como a obra “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento e produções de outros artistas mineiros, indagando: o que podemos escutar do chão? Como escutar o que sequer foi dito? Como escutar além e junto dos ruídos?

Dividindo o mesmo chão do palco do Teatro Zélia Olguin, artistas e público acessarão uma obra feita de memórias coreográficas do repertório do grupo, texturas das paisagens da cidade de Ipatinga (MG) e daquilo que veio “antes do antes”: as biografias dos seus fundadores e atuais membros – Luciano Botelho e Wenderson Godoi -, e as danças do GRUCON. Assim, o trabalho acessa as ancestralidades de vida e de trabalho do Hibridus e de Ipatinga, território afro-indígena que antecedeu a formação da cidade de Ipatinga.

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Com direção de Jorge Alencar e Neto Machado (Dimenti Produções Culturais, Salvador – BA) e codireção de Léo Coessens (Coletivo Aberto, Ipatinga – MG), a peça surgiu de uma provocação do crítico e jornalista Marcelo Castilho Avelar (in memoriam) em uma das edições do ENARTCi – festival realizado pelo Hibridus – ao propor que Dimenti e Hibridus, com suas diferentes poéticas, pudessem criar conjuntamente.

A peça é uma coreografia de escuta, celebração e amor, um projeto realizado através de emendas impositivas, recebidas da Prefeitura Municipal de Ipatinga em 2022, com a indicação da vereadora Cida Lima. 

Sobre o Hibridus

O Grupo Hibridus teve sua origem em 2002 na cidade de Ipatinga/MG como um Grupo de Dança Contemporânea, com uma missão clara: “Produzir, compartilhar e difundir experiências em dança e arte contemporânea, gerando diálogo com outros segmentos artísticos e criando ambientes de troca que possibilitem a ampliação da visão e espírito crítico da comunidade, valorizando a cultura local”.

Hoje, o grupo é formado pelos artistas da dança Luciano Botelho e Wenderson Godoi, parceiros na arte e na vida. Desde o seu surgimento, o Hibridus tem se dedicado a ações artístico-culturais e sociais em várias frentes. Essa amplitude de atuação é resultado da habilidade do grupo em se articular em redes socioculturais, construindo e compartilhando projetos, ações, objetivos e recursos.

O Grupo realiza eventos como a Acuenda – Manifestações Artísticas Culturais, que valoriza a diversidade de gênero e está em sua 3ª edição, e o ENARTCi – Encontro de Dança Contemporânea de Ipatinga, agora em sua 17ª edição. Além de manterem o Espaço Hibridus Ponto de Cultura.

Durante seus 20 anos de existência, o Grupo Hibridus produziu quatorze (14) trabalhos artísticos, como “Impermanência ou (in)congruência?”, “Abrindo Minhas Gavetas”, “Ossos Secos”, “Dois”, “?”, “Carne e Pedra”, “Travessia”, “O estável pertence ao que muda”, “Aletéia”, “Entre”, “Solos Hibridus”, “Verzeih Mir”, “Da Carne ao corte” e seu último espetáculo, o infantil “Coisa é tudo”. O grupo teve a direção e orientação de renomados artistas ao longo de sua trajetória, como Tuca Pinheiro, Chaim Gebber, Marcelo Evelin, Marco Paulo Rolla, Dudude Herrmann, Margô Assis, Claudia Müller, Marcos Nauer, Clênio Magalhães e Kátia Rozato e agora Neto Machado, Jorge Alencar e Léo Coessens.

Os diretores

Jorge Alencar e Neto Machado (Salvador – BA) são uma dupla de artistas que cria com dança, teatro, audiovisual, comunicação, curadoria, escrita e educação. Alencar é doutorando pelo PPGDança (UFBA) e Machado é Mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC (UFBA). Alguns dos frutos dessa parceria são: “Pequena Coleção de Insignificâncias” (livro finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020, categoria infantil); “Vermelho Melodrama” (Melhor Espetáculo pelo Prêmio Braskem de Teatro 2019); ”A Lei do Riso: Crimes Bizarros” (indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019 como Melhor Série de Ficção em 2019); “Pinta” (Melhor longa-metragem no Rio Festival Gay de Cinema 2014); dentre outros. 

Companheiros de vida e criação, Jorge e Neto são integrantes da Dimenti Produções Culturais, produtora cultural e ambiente de criação em atividade desde 1998 e da editora Conexões Criativas, ambas em Salvador, Bahia, Brasil.

Mais informações em: www.jorgealencar.com.br  e www.netomachado.com

Léo Coessens

Ator, diretor e dramaturgo no Coletivo Aberto de Teatro. Comunicação com ênfase em área cultural (design gráfico, fotografia, vídeo). 

Principais Trabalhos

As aventuras do Super-Quixote, Monstros, Procurando Firme, trabalhos teatrais voltados para as infâncias. No audiovisual REMIXSHAKE, A quinta história, Podcast MDVA, Emergencial – Projeto Tela Aberta, 3X Clarice #Verão na Sala, dentre outros.

Serviço

Espetáculo de Dança : ADEÓ

Local: Teatro Zélia Olguin – Avenida Itália, 1890, Cariru

Data: 31 de maio às 20h e 01 de junho às 19h e 21h

Classificação etária: Livre

Entrada franca com retirada de ingressos pelo sympla.

Ficha Artística:

Criação e performance: Luciano Botelho e Wenderson Godoi

Direção: Jorge Alencar e Neto Machado 

Codireção: Léo Coessens

Figurino: Vanuza Bárbara 

Iluminação: Morrison Deolli 

Design de som: Barulhista 

Design gráfico: Léo Coessens 

Gestão e Produção Executiva: Cênika Produções

Social Media: Priscila de Paula e Gabriela Teodoro

Assistentes de Produção: Gabriella Sandy e Karoline Garajau

Técnica e Logística: Morrison Deolli

Fotos: Tati Bispo e Rodrigo Zeferino 

Registro audiovisual: Vídeo Plus

Preparação Corporal: Preta Lua (Dança afro) 

Informações: 31984700975 

 E-mail hibridus@hibridus.com.br

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