Unimed Vale do Aço e Unimag obtêm credenciamento nacional para realização de tratamento com fármaco radioativo em pacientes com Câncer de Próstata

Radiofarmacêutico Almir da Rocha, Sr. Bertil de Almeida, primeiro paciente a receber o tratamento na Unimed Vale do Aço e Dr. Douglas Bonfim, médico nuclear
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O câncer de próstata, segundo o Institudo Nacional do Câncer (INCA), atinge mais de 65 mil brasileiros todos os anos. Devido a sua alta incidência, os investimentos em novos medicamentos, principalmente para casos em estágio avançado, estão em ascensão na última década.

Na Unimed Vale do Aço, um procedimento foiBincorporado às opções de tratamento para pacientes oncológicos acometidos pela doença. A inovação é uma parceria da Singular com a Unimag.

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Disponível na área de Medicina Nuclear, o procedimento é feito por meio da administração endovenosa do radiofármaco Radium 223, o Xofigo. Dados consolidados do estudo Alsympca, publicado no New England Journal of Medicine, em 2013, apontam que esse tratamento aumenta a sobrevida global mediana, com redução de 30% do risco de morte em comparação com o placebo, elevando a qualidade de vida em uma porcentagem significativa dos pacientes.


“É um método relativamente novo, que é feito no mundo todo, direcionando a terapia com radiação alfa para o tratamento de dores ósseas por metástases em homens com câncer de próstata. Ele resulta em uma melhora da qualidade de vida dos pacientes, aumentando a sobrevida em determinados casos, ajudando no controle da dor óssea, alcançando um objetivo secundário de conseguir reduzir a quantidade de medicamentos analgésicos que
eles precisam usar diariamente. Para fazer esse tipo de procedimento, é realizada uma análise multidisciplinar que envolve tanto a Medicina Nuclear quanto a equipe da Oncologia, em que são definidos os melhores critérios e parâmetros”, esclareceu o médico nuclear e cooperado da Unimed Vale do Aço, Dr. Douglas Bomfim.

Dr. Thayles Moraes, oncologista e médico cooperado, destacou o papel da Unimed Vale do Aço para o procedimento na região. “A técnica é inovadora porque permite o controle da doença em sua fase avançada, com poucos efeitos colaterais. Temos um paciente que começou o tratamento, e as expectativas são as melhores.


Importante destacar que dentro do sistema Unimed, envolvendo a nossa macrorregião, somos a primeira Singular capacitada a administrar este tipo de tratamento. Com isso, traremos maior comodidade aos nossos beneficiários; que não precisarão se deslocar para outros serviços para realizarem o procedimento”, esclareceu.

A terapia não está disponível em todos os serviços de Medicina Nuclear, apenas em locais onde há equipe médica qualificada, com liberação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que emite uma autorização específica para uso e manuseio do medicamento à base de substâncias radioativas. O tratamento completo é composto de seis (6) sessões com intervalos de quatro (4) semanas entre as doses.

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