AAPI na luta contra o Alzheimer

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Hoje, 21 de setembro, é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Tema de palestra da última Semana do Aposentado da AAPI (SEMAP), tendo sido ministrada pelo Neurologista Wesley Moreira Vieira, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.

A doença é progressiva e os sintomas podem ser divididos em três “fases”.

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– Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes; dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças);

– Moderada: o paciente já necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir;

– Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), existem atualmente 1,8 milhão de pessoas vivendo com doença de Alzheimer no Brasil e mais 2,3 milhões de pessoas com algum tipo de declínio cognitivo. Cada pessoa com demência precisa de pelo menos três cuidadores, o que significa que cerca de 8,7 milhões de brasileiros e brasileiras estão envolvidos nessa situação. Esses números tendem a aumentar muito nas próximas décadas, especialmente nos países em desenvolvimento como o nosso. Diante desse cenário, é urgente que o Brasil se prepare para enfrentar esse desafio, que não é apenas de saúde, mas também social.

Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas. Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. Esse cenário mostra que a doença caracteriza uma crise global de saúde que deve ser enfrentada.

Dez sinais de alerta para o Alzheimer:

– Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;

– Dificuldade para realizar tarefas habituais;

– Dificuldade para comunicar-se;

– Desorientação no tempo e no espaço;

– Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;

– Dificuldade de raciocínio;

– Colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente;

– Alterações frequentes do humor e do comportamento;

– Mudanças na personalidade;

– Perda da iniciativa para fazer as coisas.

No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com Alzheimer, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas. Na AAPI, com 150 profissionais de saúde, dentre as cerca de 30 especialidades, estão a psiquiatria, neurologia, geriatria e demais áreas devidamente preparadas para cuidar preventivamente da saúde mental dos associados.

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