Audiência debate a fraternidade e a amizade social

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A Campanha da Fraternidade celebra 60 anos em 2024, e seu tema reflete sobre a existência dos direitos das pessoas e da dignidade humana, conforme destaca Cida Lima.

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Promovida pela presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, a vereadora Cida Lima, uma audiência pública realizada na noite de segunda-feira, (11/03), abordou a Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema é “Fraternidade e Amizade Social”. De acordo com a vereadora, anualmente, a igreja convida a sociedade a refletir sobre um tema de relevância social, e neste ano, o foco é na fraternidade e na amizade social.

Cida Lima menciona que, segundo o Papa Francisco, no documento base da campanha, somos convidados a expandir nossos círculos de amigos, visando construir a amizade social, essencial para uma convivência harmoniosa e para evitar a hostilidade social. A amizade social representa uma fraternidade inclusiva, que nos permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independentemente de sua proximidade física. Trata-se de um amor que deseja abraçar a todos, comunicar o amor de Deus a todos, um amor que transcende fronteiras, criando conexões.

“A amizade social é o amor que permeia nossas relações. ‘Vós sois todos irmãos’, conforme expresso no Evangelho”, cita Cida Lima.

O bispo diocesano da Diocese de Itabira/Cel. Fabriciano, Dom Marco Aurélio Gubiotti, reiterou que a Quaresma é um período de penitência e busca por uma maior proximidade com Jesus. “Graças a Deus, há 60 anos vivenciamos uma espiritualidade que nos abre ao próximo. Não glorificamos a dor e o sofrimento, mas escolhemos este caminho para nos aproximarmos mais de Jesus”, expressou Dom Marco. Ele também destacou o aniversário de 60 anos da campanha e a importância dos temas abordados ao longo das décadas, que fomentam o debate sobre um tema ecumênico, permitindo aos cristãos vivenciar o espírito da Quaresma. A encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, menciona este tema, estabelecendo uma conexão entre a amizade social e a fraternidade universal.

“Somos todos irmãos. Este ano, a Campanha da Fraternidade nos faz refletir sobre nós mesmos e nos convida a combater a polarização da humanidade, os discursos de ódio, a divisão entre as pessoas e a desumanização. As diferenças são fundamentais, mas o ódio, não”, enfatizou o bispo.

Presente na audiência, o coordenador diocesano das comunidades eclesiais de base,  Vasconcelos Lagares lembrou que os debates sobre a Campanha da Fraternidade sempre ocorreram na Câmara de Ipatinga, por iniciativa de ex-vereadores. “Somos diferentes, temos divergências, até mesmo dentro de nossos lares e grupos, mas não podemos nos tornar inimigos. É essencial lembrar que as sombras promovem a inimizade e cultuam a morte”, ressaltou Vasco.

A audiência pública contou com a participação de diversos membros da comunidade, dentre eles o representante da dimensão missionária da Diocese de Itabira/Cel Fabriciano, Adenildes Souza Martins, coordenadora nacional pela pastoral da juventude regional Leste 2, Marina da Silva Borges, líderes religiosos, e comunidade em geral. 

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