Dança em Trânsito encerra edição do VA com espetáculos no Unileste

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Produção do Festival Internacional de Dança Contemporânea avalia positivamente o evento, que também trouxe atividades de formação para o Vale do Aço

 

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CORONEL FABRICIANO – O Dança em Trânsito, Festival Internacional de Dança Contemporânea, edição Vale do Aço, foi encerrada na noite de ontem com a apresentação de dois espetáculos no Teatro João Paulo II – Unileste. Você deveria ficar, de Christian Moyano (Montevidéu – Uruguai), abriu a programação, retratando os lugares onde as pessoas vivem, se encontram, se abraçam e se despedem como tesouros. O Festival ganhou sequência com Café não é só uma xícara, dirigido por Giselle Tápias e Flávia Tápias, que também assina a coreografia da obra inspirada no trabalho fotográfico de Sebastião Salgado.

Entre o público que compareceu ao espetáculo, estiveram alunos do workshop ministrado pela bailarina e coreógrafa Clara Costa, do Rio de Janeiro, no Thaylon Vieira Estúdio de Dança. “Estou feliz com a participação dos alunos aqui. Eles já se mostram mais atentos ao que os corpos são capazes de dizer ao mundo, compreendendo os subtextos que os gestos trazem, o que é dito por meio de exercícios, da dança”, sublinha Clara, acrescentado que “os participantes do workshop, pessoas entre 11 e 30 anos, assimilaram muito bem o propósito das aulas. O grupo interagiu e se moveu de formas diferentes e passou a perceber o potencial dos corpos para se comunicar com o universo, da linguagem da dança”.

Flávia Tápias avalia positivamente o Dança em Trânsito, edição Vale do Aço, realizado pelo terceiro ano consecutivo em Coronel Fabriciano. “O evento começou devagar, fomos chegando devagar à região, porque a dança contemporânea não é muito difundida em todas as cidades. Esta edição foi muito proveitosa, o público estava mais receptivo que nas outras edições, com mais público. Percebemos um lugar de acolhimento do Festival que foi maior neste ano”.

Quanto a realizar espetáculos no Unileste, Flávia comenta que é ótimo levar a arte a espaços voltados à educação. “É uma ótima associação desses campos, arte e educação. Aqui, contemplamos estudantes, educadores, formadores de opinião, de plateia. Nosso propósito é levar a nossa arte a ambientes plurais, diversos e inclusivos. Todos os lugares têm a sua importância no acolhimento da dança”.

Dança em Trânsito 2023 teve início em fevereiro, com apresentações de artistas e companhias de dança no Espaço Tápias, no Rio de Janeiro. O tradicional circuito pelas cinco regiões do Brasil começou em julho e segue até outubro, com o encerramento da programação no Norte do Brasil.

ITINERÂNCIA

Em 21 anos, o Dança em Trânsito já realizou mais de 650 apresentações de dança contemporânea, envolvendo 103 companhias nacionais e 59 internacionais, de 18 países, passando por 26 cidades no Brasil e no exterior, contemplando um público de mais de 48 mil pessoas.

No Vale do Aço, o Dança em Trânsito é realizado e produzido pelo Espaço Tápias, com direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias. A produção e divulgação locais é da historiadora e produtora cultural, Valéria Mendes.

Dança em Trânsito é apresentado e patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Engie Brasil e Brasilcap, via Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, Brasil, união e reconstrução. O evento contou com apoio do Unileste e da Prefeitura de Coronel Fabriciano.

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Foto: Fernanda Valois (Truque)

 

 

Legendas:

 

Programação do Dança em Trânsito reuniu espetáculos, formação, reflexão e intercâmbio entre amantes da arte do Brasil e de outros países

 

Mãe e filha: Flávia Tápias (à esquerda) e Giselle Tápias Foto/Divulgação/Airá Ocrespo

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