Doação de sangue: um gesto de amor que salva vidas

Foto: Elvira Nascimento
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No Brasil apenas 1,4% da população doa sangue de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com dados do Ministério da Saúde   

 

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O sangue é um componente fundamental para o funcionamento do corpo humano, sendo responsável por realizar funções vitais, como o transporte de oxigênio, a defesa imunológica e a coagulação no organismo, e, é essencial, ainda, para muitas pessoas em tratamento ou em situações de risco, em procedimentos médicos e cirúrgicos. Em média, o corpo humano tem cinco litros de sangue, e cada voluntário chega a doar cerca de 450 ml. Não há prejuízos na doação, visto que o corpo recupera o sangue doado rapidamente. Em geral, após 24 horas o doador está completamente recuperado e pode voltar a fazer exercícios e ter uma vida normal.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, mesmo sendo a doação de sangue um ato simples e rápido, apenas 1,4% da população brasileira é doadora de sangue nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale a 14 doadores a cada mil habitantes. Em países da Europa, esse índice chega a 5%.

A hematologista do Hospital Márcio Cunha, Elisa Helena Russo Rodrigues Gomes, explica que é necessária a doação constante, além de uma gestão do sangue, para manter o estoque em condições para atender a população. “Temos componentes do sangue que não podem ser armazenados por muito tempo. O concentrado de hemácias dura, em média, 35 dias, mas as plaquetas duram somente cinco dias depois do fracionamento em temperatura ambiente. Por ela durar pouco, muitas vezes são as que mais são necessárias, por isso é tão importante a doação contínua”.

Com objetivo de sensibilizar para a importância da doação de sangue e manter adequado o estoque do banco de sangue, a Fundação São Francisco Xavier reforça o quanto é importante a doação voluntária.  “Agradecemos aos nossos doadores, em especial nesse período que antecede feriados prolongados. Quem doa sangue está ajudando a salvar vidas. O sangue é uma matéria-prima insubstituível, por mais que a medicina e a ciência estejam avançadas, não há nada que faça o papel do sangue”, explica.

 “Todos os dias temos nos hospitais diversas situações em que são necessárias as transfusões de sangue, sejam elas de feridos em emergências de todos os tipos, traumas, acidentes ou mesmo quem vai passar por uma cirurgia. Receber uma doação de sangue nestes casos é vital para salvar a vida dessas pessoas. Reforçamos o quanto a doação é importante sempre, em especial em períodos pós feriados, como o carnaval”, frisa a especialista.

Aptos a doar

A hematologista explica que para ser um doador é preciso ter uma vida saudável e ter entre 16 e 69 anos. Para os menores de 18 anos, é necessária uma autorização dos responsáveis legais. O candidato a doador também deve ter mais de 52kg. No dia da doação, ele deve estar descansado e ter se alimentado normalmente. Outro ponto importante é não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas doze horas.

Não podem doar pessoas que tenha feito tatuagem, maquiagem definitiva ou mesmo colocado um piercing há menos de um ano.

Segundo a hematologista, o intervalo entre as doações é de dois meses para os homens e três meses para as mulheres. Quem tem mais de 60 anos só pode doar de seis em seis meses.

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