Especialista alerta para os riscos de incêndios florestais em áreas urbanas 

Incêndios florestais no Vale do Aço aumentaram em mais de 146% em relação ao ano de 2020 Créditos - Agência Minas.
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O estado de Minas Gerais tem enfrentado um crítico período de estiagem e na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) não está diferente. Com isso, incêndios florestais têm sido uma das grandes preocupações do Governo de Minas, dada a condição climática e vegetação extremamente seca. Na RMVA, a situação é agravada pela proximidade das áreas verdes que estão em relação as estruturas urbanas dos municípios, podendo atingir facilmente equipamentos urbanos importantes, afetando assim a população.

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A assessora técnica especializada em Meio Ambiente da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA), engenheira ambiental e sanitarista, Ariane Kelly Roncal Silva, informa que os registros de incêndios florestais no mês de agosto deste ano na região foram 169% maior que no ano de 2020.  

“No mês de agosto deste ano foram registrados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, 66 incêndios florestais na RMVA, sendo 47 destes no perímetro urbano dos quatro municípios da região, isto é, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo. Como permanecemos no período crítico para incêndios, que vai de julho a outubro representando risco para as áreas de vegetação, é importante que a população fique em alerta e contribua para a prevenção e combate a incêndios florestais, assim que identificarem um foco de incêndio acionem imediatamente os órgãos pertinentes. Cabe ressaltar que provocar incêndio em mata ou floresta é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, Lei n.º 9.605/98, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa”, revela a assessora.

Ariane, que também possui especialização em Segurança do Trabalho, pontua que os incêndios florestais dentro das cidades podem acarretar em prejuízos diretos para a população. “Como é característica da nossa região a presença de áreas verdes em meio a malha urbana, precisamos nos atentar para os riscos que os incêndios nessas áreas podem oferecer, ocasionando prejuízos ambientais, materiais e humanos, ao atingir a rede elétrica, demais cabos de rede, residências e outras construções, e até mesmo as pessoas de forma indireta com a fumaça, agravando doenças respiratórias, ou de forma direta com o fogo, visto que com a vegetação muito seca o incêndio se alastra rapidamente” .

Fiscalização

Para evitar prejuízos causados pelos incêndios florestais, os órgãos do Governo de Minas têm empenhado esforços em diversas ações:  a Polícia Militar de Minas Gerais anunciou ordem de serviço para reforço ao Plano de Resposta Para Atendimento a Incêndios Florestais em 2021, lançado em julho deste ano e para o qual a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) investiram cerca de R$ 40 milhões nas ações de prevenção e combate aos incêndios. Além disso, a Defesa Civil de Minas Gerais contemplou diversos municípios incluindo três da RMVA e 11 do Colar Metropolitano com kits básicos de Defesa Civil.

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