
Comerciantes do Vale do Aço podem pagar o imposto, sem multa, até a próxima segunda-feira
IPATINGA – Tributo importante para fortalecer a economia regional, a Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) vence neste domingo (31). Trata-se de uma arrecadação em favor das entidades representativas de categorias profissionais e patronais, conforme esclarece o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço. “A liquidação deste imposto é fundamental para que tenhamos força para representar o empresário e garantir a ele inúmeros benefícios”, resume o presidente da entidade, José Maria Facundes.
Também de acordo com o dirigente patronal, a Contribuição Sindical está regulamentada pela Constituição Federal e tem natureza jurídica de tributo. Segundo informa, o recolhimento anual deve ser realizado por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, independentemente de serem ou não associados a um sindicato.
“Quem paga a GRCSU ao Sindcomércio Vale do Aço, por exemplo, tem direito a assessoria jurídica gratuita, cursos, treinamentos, orientação contábil e muitos outros serviços que são subsidiados pelo que é arrecadado, além de acesso a um Plano de Saúde com valores bem abaixo do mercado”, explica Facundes.
Emitida pela Federação do Comércio do Estado de Minas (Fecomércio-MG), a guia, desde a semana passada, está sendo enviada pelo Sindcomércio às lojas de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. “Em 2021, a GRCSU vencerá em um domingo. Logo, o seu pagamento pode ser feito, sem multa, até a próxima segunda-feira (1º)”, informa José Maria.

Sem ônus
Por meio de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o sindicato ainda assume algumas obrigações que seriam dos comerciantes do Vale do Aço, como o pagamento de bonificações de casamento e óbito. “No entanto, se não é feito o pagamento da GRCSU, estes e outros ônus podem passar a ser, exclusivamente, do lojista”, explica Facundes.
O valor da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana vai variar de acordo com o capital social do negócio. Parte do que é arrecado vai para a “Conta Especial Emprego e Salários”, administrada pelo Governo Federal.
Interferência
“Recentemente, o Sindcomércio travou uma batalha contra algumas prefeituras que fizeram uma péssima gestão da pandemia e ordenaram o fechamento do comércio. Provamos que a culpa pela propagação da Covid-19 não poderia ser colocada nas costas do empresário. Após muita luta, conseguimos a reabertura das lojas e retomada gradual da economia” recorda o presidente do Sindcomércio, ressaltando a importância da liquidação do imposto para que o sindicato continue interferindo em favor do empresariado local junto ao Poder Executivo, à Câmara Municipal e outros órgãos.