Médico da Unimed Vale do Aço alerta sobre o aumento dos casos de covid-19 entre jovens

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A pouca idade deixou de ser um diferencial na batalha contra a covid-19 em todo o mundo. Com o avanço da vacinação, o perfil epidemiológico, ou seja, o quadro de pessoas infectadas pela doença tem mudado. É o que aponta um levantamento feito pelo médico cooperado e intensivista da Unimed Vale do Aço, Dr. Alysson da Silveira Campos.

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“Estamos com um predomínio de pacientes jovens, pessoas com menos de 60 anos, internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O número de idosos vacinados hospitalizados reduziu de forma extraordinária, assim como o número de óbitos em vacinados. A título de exemplo no mês de julho, dos pacientes internados, menos de 40% são idosos. Já em relação aos óbitos pelo coronavírus, também houve uma redução e o que chama a atenção é que nos últimos dois meses, apesar da queda drástica no número de óbitos, observamos que mais de 80% dos casos registrados foram em pacientes jovens”, detalhou o médico.

Os números divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio do vacinômetro, confirmam a análise do intensivista. Segundo dados, mais de 85% dos idosos já receberam a primeira dose e mais de 60% também se imunizaram com a segunda. Ainda, de acordo com a Sala de Situação, houve uma queda na proporção de óbitos e internações em UTI por covid-19 de pessoas com mais de 60 anos, assim como uma diminuição no número de óbitos.

Cautela

Para o médico cooperado, apesar dos avanços da imunização, a prudência ainda é necessária. “Quero destacar a importância de um certo zelo diante da possibilidade da covid 19 se manifestar de forma grave, principalmente entre os jovens, sobretudo nos não vacinados. Temos que voltar a normalidade, mas é preciso ter cautela. A vacina já está chegando a faixa etária dos 40 anos em diversas localidades, com previsão em setembro de doses a toda população adulta. A vacinação está caminhando e eu acredito muito que vamos superar a pandemia, mas ainda é preciso prudência. Evite aglomerações, mas se vai encontrar alguém, tenha cuidado, use máscara, higienize as mãos”, alertou o intensivista.

Dr. Alysson da Silveira ainda reforçou a importância do uso de máscara para a prevenção da covid-19. “O maior exemplo da proteção ofertada pela máscara é o que ocorre com os profissionais de saúde: se não fosse ela, vários médicos e enfermeiros, por exemplo, teriam se infectado pela covid e até mesmo ido a óbito. Criticar seu uso é equivocado”, destacou.

Vacinação

Outro assunto levantado pelo médico cooperado foi a eficácia da vacina. Segundo ele, a imunização é uma forte aliada no combate ao coronavírus.

“O efeito da vacina tem se mostrado inquestionável, porém não existe um imunizante que seja 100% eficaz, alguns falharão para um grupo de pessoas. Sempre existirão aqueles que, apesar de vacinados, adoecerão e morrerão. Até que a circulação do vírus esteja definitivamente controlada, mesmo vacinado, é indispensável o uso de máscara. Vai chegar o momento em que essa máscara será desnecessária e isso ocorrerá quando a vacinação imputar a circulação do vírus”, concluiu.

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