Notificações de síndrome de mão-pé-boca geram alerta em Ipatinga

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A Secretaria de Saúde de Ipatinga alerta a população sobre a ocorrência de notificações de crianças com a síndrome mão-pé-boca em algumas escolas do município. A enfermidade frequentemente causada por um tipo de vírus chamado Coxsackie.

Todos os casos estão sendo acompanhados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e pela Atenção Básica. Para prevenir a doença cuidados no contato pessoa a pessoa e medidas de higiene são importantes.

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De acordo com o secretário de Saúde do município, Cléber de Faria, é uma enfermidade bastante contagiosa mais frequentemente causada por um tipo de vírus chamado coxsackie. O período de incubação do vírus no organismo é em torno de a 3 a 6 dias e após este período surgem as manifestações clínicas. O tempo de contágio é bem variável. A doença tende a aparecer em pequenos surtos.

“Em geral, temos mais notificações de casos da doença no mês de abril devido ao início regular das aulas pós-carnaval. No entanto, como a frequência às escolas do município foi retomada em agosto, verificamos um número alto de notificações neste período recente”, esclareceu o secretário. 

A médica pediatra Marina Ricardo Lopes Soares explica que em geral é uma enfermidade leve, afebril ou com febre baixa no período inicial e que evoluiu com o aparecimento de vesículas dispersas na língua, mucosa bucal, faringe, palato, gengiva e ou lábios que rapidamente se rompem e transformam-se em úlceras dolorosas. 

As lesões nas extremidades são pápulas ou vesículas que acometem mãos, dedos, pés, nádegas e virilhas. As mãos costumam ser mais envolvidas que os pés.

“Casos raros, a depender do agente causador, podem evoluir com gravidade, especialmente nas crianças mais novas. Não há um medicamento específico para o tratamento. Analgésicos podem ser usados, além de cuidados com a hidratação da criança e observação cuidadosa da mesma. Em geral as lesões regridem com cerca de uma semana sem deixar cicatrizes. Cuidados no contato pessoa a pessoa e medidas de higiene são importantes para prevenção”, explica a médica.

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