“Oficinas do Patrimônio Imaterial Japonês”

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Crédito: Tatiane Bispo 

 

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O projeto Oficinas do Patrimônio Imaterial Japonês fechou mais uma vez com chave de ouro as suas atividades realizadas nas cidades de Santana do Paraíso para os alunos da Escola Municipal José Dias Bicalho Filho e no Naque para a Escola Municipal Pedro Fernandes Mafra e no Instituto Federal de MG, em Ipatinga. Na programação que aconteceu em outubro e novembro,  as instituições atendidas tiveram oportunidade de conhecer a cultura japonesa, além de aprenderem e vivenciar na prática as oficinas de Kirigami e Oshibana, que consistiam em transformar papel,  folhas e flores em arte. É a arte milenar do Japão podendo ser difundida em Minas. As Modalidades de Kirigami e Oshibana, foram segundo os professores e diretores das escolas, esperadas com muita expectativa por todos e como era somente 200 vagas divididas para as 02 cidades, elas foram disputadíssimas, sendo que ao final devido a demanda foram atendidos 225 alunos no total do projeto. 

Além das oficinas a coordenadora pedagógica Yoshiko Honda, ofereceu como contrapartida social uma palestra para o IFMG- Pólo Ipatinga, no dia 11 de novembro, sobre a cultura japonesa, tendo como espectadores 158 alunos, que participaram da palestra e de uma oficina de Origami que foi ofertada a instituição. “As oficinas capazes de implementar a consciência do desenvolvimento humano e cultural, cria valores humanos, utilizando como instrumentos as artes milenares da arte japonesa, reafirmando a amizade entre Brasil e Japão, por meio do intercâmbio cultural”, cita Yoshiko.  Este projeto é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Cenibra, apoio do Instituto Cenibra e do Centro Cultural Internacional Tikufukai, Coordenação de Yoshiko Honda, Produção de Shirley Maclane Produções, Gestão da Espaço Ampliar – Assessoria, Projetos e Eventos, Fotografia de Tatiane Bispo, Intérprete de libras Vânia Coelho, instrutor de Kirigami João Satoru Honda e Instrutora de Oshibana Jaísa Rodrigues de Souza, monitoras Helena Nunes e Bárbara Inoue e realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

A oficina de Kirigami, que pode ser definida basicamente como a arte de recortar papéis, uma apresentação artística muito utilizada sob a forma de relevos tridimensionais, onde os recortes do kirigami são ressaltados com as dobras do origami, dando tridimensionalidade e valor às peças, podendo ser trabalhados diversos aspectos de coordenação motora, sensibilidade, concentração, criatividade. Já na Oficina de Oshibana que consiste em uma técnica de desidratar flores, folhas, galhos, frutas e verduras mantendo textura e cor original com o objetivo de transformá-las em trabalhos artísticos. Realizar as técnicas com estudantes permitiu a interdisciplinaridade entre as disciplinas relacionadas na escola, movimentando toda a comunidade escolar, além de trabalhar práticas inerentes a arte, como o inventário e o colecionismo. Para analisar, estudas, nomear e registrar a diversidade dos espécimes. O método consiste em prensar o material e criar diversos arranjos que são utilizados, principalmente em decorações. No Japão esse tipo de artesanato é bastante difundido e, a cada ano, mais pessoas aderem à pratica. Apesar de amplamente conhecida como uma atividade manual e decorativa, o surgimento da Oshibana está associado à ciência. Botânicos europeus, do século XV e XVI, passaram a coletar e prensar planta.

 

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