Parque Estadual do Rio Doce estrutura trilhas para ciclistas

Representantes de grupos de ciclistas da região foram convidados para fazerem o reconhecimento da trilha do Angico Vermelho
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Um dos principais atrativos turísticos do Parque Estadual do Rio Doce – Perd são as trilhas que revelam toda a exuberância do maior maciço de mata atlântica de Minas Gerais e terceiro maior complexo lacustre do Brasil. A gestão da unidade de conservação iniciou o trabalho de estruturação das trilhas já abertas para turistas para que estejam apropriadas também para a prática do cicloturismo e mountain bike. A primeira trilha a receber as melhorias será a do Angico Vermelho.

O projeto nasceu da necessidade legal do desenvolvimento e estímulo às atividades recreativas dentro do Perd, aliado à observação do crescente movimento do cicloturismo na Região Metropolitana e Colar Metropolitano do Vale do Aço e desejo de incluir, de forma mais abrangente, os ciclistas como público do parque. 

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Para o analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas, Gabriel Ávila, o projeto irá proporcionar para os ciclistas nova oportunidade de destino e diversão, já o parque irá ganhar aliados para conservação ambiental e aumentará ainda mais sua visibilidade.

“O cicloturismo está em franco crescimento na região do Perd e existem diversos grupos organizados para a atividade. Na visão da gestão do Perd, o cicloturista é um nicho de visitante com grande potencial de se tornar usuário do parque que possui, em geral, consciência ambiental bem desenvolvida, já que seu esporte é quase sempre praticado em ambientes rurais e naturais”, destaca o analista. 

Ciclistas participam do projeto de estruturação das trilhas do Perd para o cicloturismo

Testes e adaptações

Para iniciar o projeto de estruturação das trilhas para o cicloturismo, foi escolhida a trilha do Angico Vermelho, que possui 1,5 quilômetro, fácil acesso, menor volume de visitação e topografia suave. Neste mês, representantes de grupos de ciclistas foram convidados a fazer o percurso para reconhecimento e sugestões de adaptações necessárias.

Uma das representantes, Ildebra Pizza, a Deia Loba, parabenizou o Parque pelo projeto ser construído de modo colaborativo junto aos ciclistas para que as adaptações feitas sejam condizentes com a prática do esporte.

“Achei super importante a atitude de nos procurar, pois é uma trilha feita para ciclistas e nada melhor que os próprios ciclistas estarem juntos para fazermos algo bacana e com segurança. Quando houver a abertura da trilha para o ciclista será uma festa. Todo o lugar que vamos, nos preocupamos para conservar o lugar do jeito que encontramos. Desse modo, o Parque está abrindo as portas para a gente e nós façamos a nossa parte conservando”, pontua Deia.

Agora, será realizado o levantamento das benfeitorias a serem executadas na trilha do Angico Vermelho para a recepção dos ciclistas e posteriormente serão feitas as adaptações indicadas. Após aberta e em operação, a expectativa é que outras trilhas do Parque também possam ser preparadas para este público.

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