Procedimento de alta tecnologia garante qualidade de vida a beneficiária da Unimed Vale do Aço

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Cerca de 30% da população mundial possui uma estrutura anatômica no septo que divide o átrio direito do átrio esquerdo, também chamado Forame Oval Patente. Apesar de assintomática, essa condição pode gerar complicações, como o um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Recentemente, um procedimento de alta tecnologia, sem intervenção cirúrgica, foi realizado no Hospital Metropolitano Unimed para o tratamento da alteração, garantindo qualidade de vida a uma beneficiária.

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O médico cooperado e cardiologista intervencionista da Unimed Vale do Aço, Dr. Pedro Paulo Neves de Castro, deu detalhes do método escolhido para a realização do procedimento. “Realizamos o Fechamento do Forame Oval Patente, que ocorre por meio do cateterismo e a monitorização via Ecocardiograma Intracardíaco. Esse procedimento também pode ser feito via Ecocardiograma Transesofágico, porém seria necessário um procedimento semelhante a uma endoscopia. A maneira que escolhemos executar, com o uso da sonda venosa e sem a abertura do tórax, evitando a cirurgia, trouxe mais conforto a paciente”, esclareceu.

O cardiologista ainda explicou o risco que a condição traz. “O perigo de permanecer com o forame oval patente é que ocorra uma embolização do sistema venoso ao sistema arterial, com complicações neurológicas ou periféricas. A paciente em questão teve um acidente vascular cerebral, e esse tipo de embolização, que chamamos de embolia paradoxal, permitindo que o coágulo vá para qualquer ponto do organismo. No caso dela foi para o cérebro e provocou um AVC. Não deixou sequelas, mas poderia se repetir e trazer problemas maiores a ela”, acrescentou.

De acordo com o médico, o procedimento foi um sucesso. “A paciente teve uma recuperação rápida e completa, justamente porque não houve uma incisão cirúrgica”, afirmou.

Além do Dr. Pedro Paulo Neves de Castro e da equipe de Hemodinâmica da Unimed Vale do Aço, o médico cardiologista, Dr. Edmundo Clarindo, de Belo Horizonte, também participou do procedimento. “Com larga experiência nesse tipo de procedimento, o Dr. Edmundo também é professor doutor em cardiologia pela UFMG. Também precisamos dar destaque a estrutura do Hospital Metropolitano, que possui uma sala de Hemodinâmica ampla, moderna, bem projetada, com todos os equipamentos necessários para a realização desse e de outros procedimentos”, concluiu.

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