A Secretaria de Governança da Saúde realiza na próxima semana, entre os dias 31 de janeiro a 3 de fevereiro, o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano. O objetivo é identificar os locais com concentração de focos e atualizar os dados sobre infestação do mosquito Aedes aegypti, informações importantes para auxiliar o município no controle das arboviroses, como Dengue, Chikungunya e Zika.
Agentes de Combate às Endemias (ACEs) visitarão os imóveis nos bairros da área urbana, divididos em 4 estratos. Todos eles estarão devidamente uniformizados e portando crachá funcional. A secretaria de Saúde orienta à população a recebê-los e seguir as instruções.
Durante o trabalho, os profissionais coletam amostras dentro das casas, aplicam larvicida em recipientes que acumulam água e reforçam as orientações de prevenção junto aos moradores. São 47 ACEs envolvidos, além de supervisores e apoio técnico para a realização do LIRAa. A partir dos resultados, são feitos planejamentos de ações nos principais pontos críticos.
O último LIRAa apurado no município foi em outubro, com índice de 2,2% – considerado risco médio para infestação do Aedes aegypti. Mais de 70% dos focos foram encontrados em pneus (20%), recipientes plásticos (17%), tambores e locais de armazenagem de água (17%) e vasos de flor, caixas d’ água e bebedouros de animais (8% cada), ou seja, os criadouros continuam dentro das casas e em locais de fácil cuidado por parte da população.
PERÍODO CRÍTICO
O coordenador de Controle de Zoonoses e Endemias, Adelson Arruda, pede que a população redobre a atenção nesta época do ano. “O aumento de temperatura e chuvas fortes, típicos do verão, eleva o risco de transmissão das arboviroses associadas à proliferação do Aedes aegypti. E a prevenção das doenças passa pela eliminação e vistoria semanal de possíveis criadouros do mosquito”, reforça.
APOIO DA POPULAÇÃO
O mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e chikungunya vive e se reproduz dentro e ao redor das nossas casas. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão dessas doenças. Confira algumas dicas:
∙ Evitar água parada.
∙ Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
∙ Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios, como tambores e barris.
∙ Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
∙ Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
∙ Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
∙ Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.
∙ Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
∙ Não acumular latas, pneus e garrafas.
∙ Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
SERVIÇOS:
Setor de Controle de Zoonoses e Endemias de Coronel Fabriciano
Atendimento de segunda à sexta, das 8h às 18h.
Telefone: 3406-7432.
