Medidas de combate ao Aedes aegypti são intensificadas nas regiões de maior índice larvário
O segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano, em Ipatinga, foi concluído na última sexta-feira (19), revelando infestação predial de 3,6% no município. Esse resultado demonstra a importância contínua das ações de combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
As regiões que apresentaram os índices mais altos foram identificadas como sendo Bom Jardim, Ferroviários, Horto, zonas industrial e da Usipa, com 6,3%; Caravelas e Jardim Panorama, com 5,6%, e Veneza e Vila Celeste, ambos com 4,3%.
De acordo com os dados levantados, os principais receptáculos encontradospara a procriação dos mosquitos são: vasos, frascos, pratos e bebedouros de animais, em geral encontrados no interior dos imóveis. Essa constatação reforça a importância da participação ativa da população na eliminação desses criadouros, adotando medidas simples como a vedação adequada de recipientes e a limpeza regular de áreas propensas à acumulação de água parada.
AÇÕES PÓS-LIRAa
Com base nos resultados do LIRAa, as ações de combate ao Aedes aegypti estão sendo iniciadas imediatamente, informa a Secretaria Municipal de Saúde. No sábado (20), os agentes de campo já realizaram ações previamente agendadas nos bairros Forquilha e Veneza. Além disso, estão programados mutirões de limpeza nos três estratos com maior índice larvário, visando à redução da infestação do mosquito.
Nesta segunda-feira (22), os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) iniciaram uma intensificação do tratamento focal e perifocal, eliminando criadouros e promovendo a educação em saúde no controle de arboviroses no bairro Bom Jardim.
A Prefeitura de Ipatinga conta com um efetivo de mais de 100 ACEs, que desempenham um papel fundamental na prevenção e no combate ao Aedes aegypti.
” O envolvimento da população de Ipatinga é essencial nessa luta contra o mosquito transmissor. É fundamental que todos estejam engajados na eliminação dos criadouros e na adoção de medidas preventivas, como o uso de repelentes e o cuidado com a limpeza de quintais e terrenos. Somente com a união de esforços poderemos combater efetivamente as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e garantir a saúde e o bem-estar de nossa comunidade”, pondera a Secretaria de Saúde.
