Jornada de sustentabilidade da Aperam tem ações ambientais no Vale do Aço como uma das principais diretrizes

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Primeira do mundo em seu segmento a neutralizar emissões de CO2, empresa investe constantemente em melhorias no entorno da usina, em Timóteo

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A Aperam South America alcançou em 2022 um novo patamar em sustentabilidade. O histórico de investimentos do grupo na área foi coroado com a inédita conquista, em seu segmento, da neutralidade entre emissões e remoções de gases de efeito estufa gerados em suas operações no Brasil. Na prática, isso significa que a companhia se tornou a primeira empresa Carbono Neutro do mundo no segmento de aços planos especiais.

Também este ano, a Aperam BioEnergia fechou um contrato inédito na América Latina para a venda de créditos de remoção de carbono para a empresa canadense Invert Inc, especializada na remoção e compensação de emissões de CO2e. Localizada no Vale do Jequitinhonha (MG), a BioEnergia é a unidade de negócios da Aperam South America dedicada ao cultivo de florestas renováveis e produção de carvão vegetal utilizado para a produção do Aço Verde Aperam, na usina de Timóteo (MG).

Ao mesmo tempo em que busca se alinhar cada vez mais aos parâmetros da economia do futuro, buscando emissões cada vez menores e remoções cada vez maiores de CO2e em suas operações, a Aperam tem como prioridade contribuir para a conservação do meio ambiente, o desenvolvimento local e a melhoria das condições de vida nas comunidades em suas áreas de atuação. 

Nos últimos dois anos, a empresa investiu mais de R$ 11 milhões em intervenções na planta industrial de Timóteo, por meio do Projeto Ambiental, para minimizar os impactos de suas atividades na comunidade onde está inserida, como por exemplo a desmontagem/montagem e substituição de diversos componentes relacionados aos equipamentos de controle ambiental da indústria siderúrgica.

Um dos principais objetivos da Aperam é melhorar significativamente a qualidade do ar em seu entorno, e para tanto diversas medidas vêm sendo tomadas. São pelo menos 23 projetos com metas definidas até 2030 nesse sentido. Para 2022, por exemplo, a empresa trabalha intensamente para reduzir em 28% as chamadas “emissões difusas”. 

No ano passado, a taxa de emissão de material particulado pela Aperam foi de 284,7 toneladas/ano – praticamente a metade das 534 toneladas/ano de 2016 e quase cinco vezes menor do que o limite legal, que é de 1374 toneladas/ano.

Entre as medidas que vêm sendo tomadas pela companhia estão: umectação das vias com canhão de água; lonamento de veículos; varrição mecanizada interna; varrição mecanizada externa; aspersão por chuveiros fixos; umectação de vias não pavimentadas; fechamento por telhas do abastecimento do sistema de matérias-primas e uso de sistemas de desempoeiramento.

A empresa, que atua rigorosamente dentro das exigências legais e de acordo com as orientações dos órgãos ambientais, implantou em 2021 a Central de Monitoramento Ambiental. 

Atualmente a Central tem cinco estações de monitoramento de qualidade do ar, sendo quatro estações instaladas em Timóteo e uma em Coronel Fabriciano. A rede de monitoramento funciona 24h/dia com envio automático dos resultados para a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). São realizadas, por ano, 111,2 mil análises físico-químicas de monitoramento ambiental.

Além de câmeras de monitoramento, a empresa mantém um colaborador técnico dedicado ao acompanhamento visual das condições atmosféricas e hídricas, controle da rede automática da qualidade do ar e acompanhamento dos opacímetros das chaminés da Redução e Aciaria. Também é feito o rastreamento de quaisquer eventos ambientais visualizados na planta.

O caminho para o carbono neutro 

Para chegar à neutralidade de carbono, a Aperam South America apostou tanto na captura de gases de efeito estufa da atmosfera quanto na redução de sua emissão. A primeira se dá com o cultivo de milhares de hectares de florestas renováveis de eucalipto pela Aperam BioEnergia e com a preservação de florestas nativas no Vale do Jequitinhonha e na reserva Oikós, em Timóteo, ambos em Minas Gerais. 

 

As florestas funcionam como verdadeiros estoques de carbono, removendo-o da atmosfera e “guardando-os” nas árvores e no solo, onde as folhas se degradam. A partir da tecnologia pioneira de melhoramento florestal da Aperam BioEnergia, foi possível desenvolver mudas mais resistentes que, associadas a avançadas técnicas de manejo, ampliam a densidade florestal, aumentando a absorção de gases de efeito estufa. 

 

A redução da emissão de gases nos processos produtivos, por sua vez, foi acelerada com a transição energética da Aperam para o carvão vegetal, energia limpa que substituiu o coque. A empresa concluiu a conversão de seus alto-fornos há mais de dez anos, em 2011, sendo a única do mundo, no segmento de aços planos especiais, a produzir 100% do aço a partir de carvão vegetal.

 

Esse biocombustível dá origem ao Aço Verde Aperam e vem das florestas de eucalipto plantadas pela Aperam BioEnergia, no Vale do Jequitinhonha. Já são 76 mil hectares cultivados, e a tendência é de expansão.

 

Além disso, o investimento contínuo em inovação possibilitou o desenvolvimento de tecnologias como o Queimador de Gases, sem similar no mundo, que reduz consideravelmente a emissão de fumaça durante a produção do carvão vegetal.

 

 Inovação a serviço do meio ambiente: o mercado de remoção de carbono

 

Ao mesmo tempo em que lidera a siderurgia brasileira rumo a uma operação mais limpa e sustentável, a Aperam South America se torna um importante player do mercado global de créditos de carbono. A Aperam BioEnergia localizada no Vale do Jequitinhonha-MG (subsidiária da Aperam South America), realizou recentemente a primeira transação de uma empresa brasileira num novo segmento desse setor, em que se negocia a quantidade de gases de efeito estufa efetivamente removidos da atmosfera e não apenas as emissões evitadas. 

 

A empresa comprovou uma remoção de 1.122 toneladas de CO2e com a aplicação de Biochar no solo das florestas da Aperam BioEnergia. A perspectiva é chegar, num futuro próximo, a 40 mil toneladas de Biochar por ano, o que representaria um potencial valor entre R$ 38 milhões a R$ 40 milhões de reais.

 

As vendas de Certificados de Remoção de CO2e (CORCs) retirados da atmosfera foram emitidas e transacionadas em uma plataforma dedicada a esse mercado, com enorme potencial de crescimento. O CORC referente ao volume de 1.122 t de CO2e comercializado pela BioEnergia foi negociado a um valor de 112 mil euros. 

 

O Biochar é obtido do carvão, por meio da separação de faixas específicas de tamanho. Aplicado ao solo, o material ajuda a reter água e a condicionar a terra, auxiliando na disponibilização de nutrientes, garantindo também a retenção do carbono por centenas de anos, evitando sua liberação para a atmosfera.

 

Esse novo mercado surge da constatação de que, embora fundamentais para que o mundo alcance a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C neste século, as estratégias que têm sido adotadas para zerar as emissões de gases de efeito estufa – como aumentar a energia renovável, melhorar a eficiência energética e evitar o desmatamento – não serão suficientes para atingi-la. Além de reduzir a emissão desses poluentes, é urgente agregar a esse processo técnicas efetivas de remoção de carbono da atmosfera, como o Biochar, o que explica o grande potencial desse mercado.

 

Oportunidade para a siderurgia brasileira

 

Os resultados que hoje coroam a jornada de sustentabilidade da Aperam South America são fruto de um direcionamento estratégico muito claro da empresa adotado há cerca de 10 anos, afirma Frederico Ayres Lima. “Foi uma semente plantada lá atrás, quando convertemos nosso alto-forno 2 para carvão vegetal. E esse é um processo que não para. Nosso objetivo agora é nos tornarmos carbono neutro também no escopo 3, envolvendo nossos fornecedores”, diz ele.

 

O presidente da Aperam afirma ainda que o Brasil tem a grande oportunidade de liderar a agenda de descarbonização da siderurgia, um setor tradicionalmente reconhecido pelos altos índices de emissões. “Temos condições únicas para desenvolver ainda mais a produção de carvão vegetal e transformar a matriz energética do setor. E, ao mesmo tempo, utilizar energia de hidrelétricas para produzir aço por meio da reciclagem de sucata”, diz Ayres Lima.

 

Sobre a Aperam

 

Primeira siderúrgica do mundo em seu segmento a obter a neutralidade entre emissões e remoções de carbono em suas operações, a Aperam South America é produtora integrada de aços planos inoxidáveis, elétricos e carbono. A partir de uma 

gestão baseada nos valores: liderança, inovação e agilidade, consolida-se como líder no mercado brasileiro em seu segmento. Sua planta industrial, localizada em Timóteo-MG, possui capacidade produtiva total de 900 mil toneladas de aço líquido por ano.

 

Desde 2011, integra o Grupo Aperam, segundo maior da Europa, composto de outras cinco plantas industriais na França e na Bélgica, cuja capacidade alcança 2,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano. Utiliza 100% de carvão vegetal produzido por sua subsidiária no Vale do Jequitinhonha: a Aperam BioEnergia, que produz e comercializa carvão vegetal, tecnologia, mudas e sementes, a partir de florestas renováveis de eucalipto em Minas Gerais.

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